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Ficção, história e política em “a terra dos homens sem sombra”, de Nelson Saúte

    1. [1] Docente do Instituto Federal São Paulo (IFSP). Pós-Doutoranda pela UNIFESP-Guarulhos)
    2. [2] Doutoranda em Letras Neolatinas – Língua e Literatura Hispânica pela UFRJ. Professora do IFSP – campus Jacareí
  • Localización: Recorte, ISSN-e 1807-8591, Vol. 13, Nº. 1, 2016
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • O artigo parte das relações entre arte e política, conforme conceituadas pelo teórico Jacques Rancière, para investigar o modo como o escritor moçambicano Nelson Saúte efetua, em “A terra dos homens sem sombra” (presente na obra Rio dos bons sinais, de 2007), recortes de tempo, espaço e de sujeitos e de objetos a fim de produzir um discurso literário que também é político. Investiga também, neste processo, a forma como o narrador problematiza, por meio de sua proposta de “contar uma história como se fosse uma lenda”, as relações entre ficção e história, realidade e invenção, e, com isso, propõe uma reflexão acerca dos conturbados fatos da história recente de Moçambique, sobretudo os ligados à guerra civil moçambicana. 


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