INFORMAÇÃO JORNALÍSTICA, PRESERVAÇÃO DA VERDADE E O RESPEITO À DIGNIDADE DO ACUSADO Valter Foleto Santin, Winnicius Pereira de Góes O texto trata da informação jornalística e da sua relação com a verdade enquanto valor-princípio de natureza constitucional. Evidencia que em nossos dias a dignidade do acusado de prática delituosa encontra-se banalizada, diante de sua exposição ao julgamento da opinião pública através dos meios de comunicação (mídia impressa, televisiva, radiofônica e rede mundial de computadores), antes mesmo do exaurimento investigativo em torno das provas colhidas durante a persecução penal, sem que lhe sejam oferecidas as garantias constitucionais conformadoras do processo, em um cenário que despreza a ética constitucional. Ainda expõe que é comum a participação de agentes públicos junto às atividades jornalísticas, mediante o fornecimento de declarações ou informações sobre inquéritos e processos de grande repercussão social, sendo, por vezes, a informação distorcida ou apresentada pelos mass mídia com conteúdo falso e sensacionalista, em desacordo com o trinômio realidade-verdade-liberdade.
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