Tânia Maria José Aiello-Vaisberg
Las condiciones de posibilidad de proposición de una clínica grupal, que permita el abordaje de problemáticas psicopatológicas que emergen en el campo de la presubjetividad, son consideradas a partir de los cambios paradigmáticos que, en el interior del discurso psicoanalítico, posibilitaron la percepción de un nexo esencial entre la constitución de la subjetividad, en el plano individual, y una naturaleza humana que asume un carácter fundamentalmente coexitencial e intersubjetivo, en el registro ontológico. Los sufrimientos existenciales relacionados a los procesos iniciales de constitución del “self” requieren la adopción de una concepción de cura como superación de disociaciones e incremento de la integración personal, que aproximan al individuo a la posibilidad de sentirse vivo, real y capaz de una gestualidad espontánea, transformadora de sí mismo y del mundo, como persona entre personas.
This article aims to discuss how treatment group of psychotic patients can be possible when an intersubjective theoretical point of view is adopted, in the place of Freudian speculative thought. So, we can realize that there is an intimate link between the constitution of the self, in an individual level, and human nature, which assumes, in an ontological plan, a co-existential essence. Existential suffering related to initial processes of emotional maturation demand a new point of view, assuming that the cure corresponds to an overcome of dissociations and to an increasing of personal integration. When this condition is achieved, the individual can feel alive, real, spontaneous and capable to change himself and the world, being a person among others.
As condições de possibilidade de proposição de uma clínica grupal, que permita a abordagem de problemáticas psicopatológicas que emergem no campo da pré-subjetividade, são consideradas a partir das mudanças paradigmáticas que, no interior do discurso psicanalítico, possibilitaram a percepção de um nexo essencial entre a constituição da subjetividade, no plano individual, e uma natureza humana que assume, no registro ontológico, um caráter fundamentalmente co-existencial e intersubjetivo. Sofrimentos existenciais ligados aos processos iniciais de constituição do self requerem a adoção de uma concepção de cura como superação de dissociações e incremento da integração pessoal, que aproximam o indivíduo da possibilidade de se sentir vivo, real e capaz de gestualidade espontânea, transformadora de si mesmo e do mundo, como pessoa entre pessoas.
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