En el presente trabajo presentaré y analizaré las representaciones del conflicto armado interno (1980-2000) que azotó con particular fuerza y violencia a las comunidades de la sierra sur-central del Perú. Dicho conflicto se enmarca dentro de una larga historia de discriminación y racismo que ha caracterizado la relación entre Estado y ciudadanos quechuahablantes. Esta experiencia es fundamental para comprender la forma y el contenido que adquieren tanto las memorias del conflicto que tienen estas comunidades, como los artefactos que componen la exhibición de los museos de memoria. Sobre la base de un trabajo de campo de carácter etnográfico, me centraré en el análisis y contextualización de los objetos que se encuentran en exhibición en el museo «Para que no se repita» de la Agrupación Nacional de Familiares de Secuestrados, Detenidos y Desaparecidos del Perú (ANFASEP) de Ayacucho.
I present and analyze in this work the presentations of the internal armed conflict (19802000) that struck the communities of the Peruvian south-central sierra with particular strength and violence. Said conflict is framed in a long history of discrimination and racism, which has characterized the relationship between the State and Quechua-speaking citizens. This experience is vital to understand the form and content acquired by the memories of the conflict that these communities have, as well as the artefacts that comprise the exhibition of the memory museums. Based on an ethnographic field work, I will focus on analyzing and setting in context the objects found in the exhibition of the museum «So It Does not Happen Again» of the National Group of Kidnapped, Imprisoned, and Missing Relatives of Peru (ANFASEP) of Ayacucho.
No presente trabalho vou apresentar e analisar representações do conflito armado interno (1980-2000) que magoou com particular força e violência às comunidades da serra sul-centro do Peru. Tal conflito se enquadra dentro de uma longa história de discriminação e racismo que tem caracterizado a relação entre o Estado e os cidadãos quechua-parlantes. Esta experiência é fundamental para compreender a forma e conteúdo que adquirem tanto as memórias do conflito que essas comunidades têm, quanto os artefatos que compõem a exibição dos museus de memória. Sobre a base de um trabalho de campo de caráter etnográfico, vou me focar na análise e contextualização dos objetos que estão em exibição no museu «Para que no se repita» da Agrupação Nacional de Familiares de Sequestrados, Detentos e Desaparecidos do Peru (ANFASEP) de Ayacucho.
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