Resumen de Efectos neurológicos por teléfonos celulares revisión bibliográfica y modelos matemáticos
Ernesto Ponce López, Daniel Alejandro Ponce Saldías, Max Andresen Hernández
- español
La radiación electromagnética emitida por la telefonía móvil y las antenas bases puede penetrar en los tejidos de la cabeza humana, pudiendo ser absorbida y transformada en calor. Debido al incremento de la telefonía móvil hay interés en estudiar sus efectos en la salud humana. Se analizó la literatura médica desde 1996 hasta 2013, mediante búsquedas en Internet utilizando Medline y PubMed. Usando modelos matemáticos se estudió los efectos para frecuencias de 0,9GHz. Se empleó el modelo de diferencias finitas para predecir relaciones de absorción específica en W·m-2. El modelo de elementos finitos se basó en un corte horizontal de la cabeza de niños de 10 años, a la altura de los ojos. Se utilizó un análisis en dos dimensiones y un espesor mínimo. El modelo de diferencias predijo relaciones de absorción específica, alcanzando de 0,72W·m-2, siendo 2,0 lo admitido por la Unión Europea. Los cálculos de absorción obtenidos de las predicciones por elementos finitos (para determinar el desplazamiento del campo eléctrico) indicaron una mayor coincidencia para la versión de 2009 (0,685W·m-2). La nueva versión 2014 alcanzó un máximo de 0,636W·m-2, pero tiene ligeras diferencias entre la 2a y 3ª subdivisión del hemisferio cerebral. Sin embargo, esta versión más moderna del software de elementos finitos tiene una buena coincidencia con los resultados obtenidos por otros autores. Las modernas herramientas computacionales permiten modelar el efecto de los fonos celulares en el cerebro, existiendo algunas diferencias menores entre las predicciones de los diferentes programas.
- English
The electromagnetic radiation emitted by mobile phones and base antennas can penetrate tissues of the human head, and can be absorbed and transformed into heat. Due to the increase of mobile telephony, there is interest in studying its effects on human health. An analysis of the medical literature from 1996 to 2013 was carried out through internet searches using Medline and PubMed. Using mathematical modeling, the effect of 0.9GHz frequency was studied. The finite difference model was used to predict specific absorption ratios in W·m-2. The finite element model was based on a horizontal section of a 10 years old child head at eye level. Two dimensional analysis and a minimum thickness were used. The finite difference model predicted specific absorption ratios reaching 0.72W·m-2, while 2.0 is admitted by the European Union. Calculations of absorption obtained from finite element predictions (to determine the displacement of the electric field) showed a better match for the 2009 version (0.685W·m-2). The new 2014 version peaked at 0.636W·m-2, but has slight differences between the 2nd and 3rd subdivision of the cerebral hemisphere. However, this latest version of the finite element software has a good agreement with the results obtained by other authors. Modern software tools allow modelling the effect of cell phones on the brain but there are some minor differences between the predictions of different computer programs.
- português
A radiação eletromagnética emitida pela telefonia móvel e antenas bases, pode penetrar nos tecidos da cabeça humana, podendo ser absorvida e transformada em calor. Devido a aumento da telefonia móvel, existe interesse em estudar seus os efeitos na saúde humana. Tem-se analisado a literatura médica desde 1996 até 2013, mediante procura em internet utilizando as bibliotecas Medline e PubMed. Em relação a modelos matemáticos, realizou-se o estudo para frequências de 0,9GHz. Foi utilizado o método de diferenças finitas para predizer relações de absorção específica em W·m-2. O modelo de elementos finitos foi baseado em um corte horizontal da cabeça, na altura dos olhos as crianças 10 anos de idade.
Foi utilizada uma análise de duas dimensões e uma espessura mínima. O modelo de diferenças finitas foi utilizado para prever proporções específicas de absorção atingindo 0,72W·m-2, com 2,0 como admitido pela União Europeia. Cálculos de absorção de previsões obtidas a partir de elementos finitos (para determinar o deslocamento do campo eléctrico) mostrou uma melhor correspondência para a versão de 2009 (0,685W·m-2). A nova versão 2014 atingiu um pico de 0,636W·m-2, mas tem pequenas diferenças entre a segunda e terceira subdivisão de hemisfério cerebral. No entanto, esta versão mais recente do software de elementos finitos tem uma boa concordância com os resultados obtidos por outros autores. Ferramentas de software modernas permitem modelar o efeito de telefones celulares no cérebro, mais existem algumas pequenas diferenças entre as previsões de diferentes programas de computador.
