A guaçatonga (Casearia sylvestris Sw.) tem longa história na tradição popular e amplo espectro de aplicação na medicina folclórica brasileira, sendo utilizada para diversos fins, como analgésico, anti-inflamatório, antiviral, anti-ulceroso e hemostático em lesões de pele e mucosas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do tratamento tópico com soluções de Casearia sylvestris Sw. em lesões de pele experimentalmente induzidas em camundongos. Foram utilizados 15 animais aleatoriamente distribuídos em 3 grupos: GC (tratados com solução fisiológica), G1% (tratados com solução de guaçatonga a 1%) e G10% tratados com solução de guaçatonga a 10%). As feridas foram avaliadas e mensuradas nos dias 1, 4, 6, 8 e 13 após a indução das lesões. Não foram observadas diferenças estatísticas entre os tratamentos, todavia, observou-se cicatrização completa das feridas no grupo G1% em um prazo menor que os demais, o que sugere que o tratamento com guaçatonga a 1% apresente maior tendência à promoção da cicatrização. Novos estudos avaliando os efeitos de diferentes concentrações da planta em uma população maior de animais são necessários para melhor entendimento dos efeitos da Casearia sylvestris Sw. sobre o processo de cicatrização.
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