Assistiu-se, em Portugal, logo após o 25 de Abril de 1974, a introdução de profundas mudanças na Formação em Serviço Social, mudanças que implicaram todos os que mais directamente contribuíram para a formação dos Assistentes Sociais. Do amplo debate a data iniciado e de realçar o consenso gerado em torno do discurso que, reconhecendo o pragmatismo que marcava as práticas do Assistente Social, preconizava o abandono de um modelo de cultura profissional que dissociava ciência e intervenção. A crítica ao pragmatismo que há muito tempo imperava no Serviço Social colocou em primeiro plano não só a questão dos problemas de conhecimento, com destaque para os instrumentos teóricos indispensáveis a compreensão dos processos sociais como, também, a dos problemas relacionados com a produção da mundana social em situações reais.
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