A proliferação das profissões de intervenção social recomenda uma leitura sócio-histórica das condições que foram palco da sua institucionalização e evolução (professores, assistentes sociais, animadores,), base teórica necessária para a construção de novas perspectivas profissionais enraizadas na história e numa nova cultura dos direitos humanos. Profissões historicamente estruturadas na divisão entre o educacional, o social e o cultural com a consequente ocultação do politico, prevalecendo a intervenção psico-social em detrimento da sócio-política. Entendo que, num contexto de crítica e re-invenção das solidariedades tradicionais, a renovação do Serviço Social devera combinar três áreas essenciais do processo de democratização dos direitos do homem e da sociedade: a administração social, a advocacia social e o desenvolvimento local.
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