Quando hoje abordamos as questões relativas à infância e à juventude, temos seguramente uma perspectiva muito diferente daquela que os nossos avós e os seus antepassados manifestaram ao desenvolver atitudes para com as crianças de então e ao organizarem soluções para os seus problemas.Desde sempre a criança foi vista como um ser frágil, inferior, versão incompleta de um adulto, um "pas encore". A relação dos adultos com este ser "incompleto", enquanto tal, assentava nessa visão redutora da criança, que apenas suscitava a obrigação de ver satisfeitas as suas necessidades básicas e indispensáveis ao processo do seu crescimento ate atingir a fase adulta. A nível da educação e da formação imperavam os valores rígidos da obediência e da submissão aos mais velhos e o rigor na disciplina. Questões como o respeito pela individualidade, formação da personalidade, especiais necessidades, aspirações, motivações ou interesses eram na generalidade completamente ignoradas.
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