Resumen de Inducción de defensa en papa (solanum tuberosum l.) contra phytophthora infestans mont. De bary por fungicidas

Martha Nayeli Robledo Esqueda, Héctor Lozoya Saldaña, María Teresa Beryl Colinas León

• español

  Los nuevos fungicidas ahora también contemplan las reacciones de defensa del hospedante. Mediante aspersiones con fungicidas al tubérculo-semilla y al follaje de papa (Solanum tuberosum L.) cv. Alpha, susceptible al tizón tardío (Phytophthora infestans Mont. De Bary), en el valle de Toluca, México, se estudió el estimulo de reacciones de defensa de la planta sobre la infección natural de P. infestans. No hubo protección al follaje al aplicar solo a la siembra, pues la infección foliar fue similar a la del testigo sin fungicidas. Con aspersión adicional al follaje 30 días después de la siembra, la infección final fue de 60-80% respecto al testigo. Hubo similitud entre tratamientos en los patrones de síntesis y/o actividad de los metabolitos estudiados, con altas correlaciones entre ellos. A medida que avanzó la infección incrementaron fenoles (FEN), peroxidasa (POX) y fenilalanina-amonioliasa (PAL), con inconsistencias en la acción de la POX y la superóxido dismutasa (SOD) al aplicarse los productos a semilla y follaje, y con descenso de la actividad de SOD cuando fueron aplicados solo a la semilla. Destaca el estímulo inducido por Fosetil-Al en la actividad de SOD y PAL cuando se aplicó a semilla y follaje, aunque las correlaciones se limitaron a SOD con infección y POX, mientras que la PAL actuó independientemente. Se concluye que los productos estudiados estimulan respuestas inespecíficas de la planta, pero no lo suficiente para proteger contra patógenos sobre los que no actúan directamente (excepto Fosetil-Al), y que las estrechas correlaciones entre los metabolitos evidencian el carácter poligénico de las respuestas de defensa de la planta.

• português

  Os novos fungicidas agora também contemplam as reações de defesa do hospedeiro. Mediante aspersões com fungicidas ao tubérculo-semente e a folhagem de batata (Solanum tuberosum L.) cv. Alpha, suscetível à requeima da batata (Phytophthora infestans Mont. De Bary), no valle de Toluca, México, se estudou o estimulo de reações de defesa da planta sobre a infecção natural de P. infestans. Não houve proteção à folhagem ao aplicar somente na plantação, pois a infecção foliar foi similar à da testemunha sem fungicidas. Com aspersão adicional na folhagem 30 dias depois da plantação, a infecção final foi de 60-80% em relação à testemunha. Houve semelhanças entre tratamentos nos padrões de sínteses e/ou atividade dos metabólitos estudados, com altas correlações entre eles. Na medida em que avançou a infecção, incrementaram-se fenóis (FEN), peroxidase (POX) e fenilalanina-amônio liasa (PAL), com inconsistências na ação da POX e a superóxido dismutase (SOD) ao aplicar-se os produtos na semente e folhagem, e com descenso da atividade de SOD quando foram aplicados somente na semente. Destaca o estímulo induzido por Fosetil-Al na atividade de SOD e PAL quando se aplicou na semente e folhagem, ainda que as correlações se limitassem a SOD com infecção e POX, enquanto que a PAL atuou independentemente. Conclui-se que os produtos estudados estimulam respostas inespecíficas da planta, mas não o suficiente para proteger contra patógenos sobre os que não atuam diretamente (exceto Fosetil-Al), e que as estreitas correlações entre os metabólitos evidenciam o carácter poligênico das respostas de defesa da planta.

• English

  New fungicides now also consider the host defense reactions.

  Potato seed-tuber and foliage (Solanum tuberosum L.), cv.

  Alpha, susceptible to late blight (Phytophthora infestans Mont.

  De Bary), were sprayed with fungicides in the Toluca Valley, Mexico, in order to study the host defense reaction stimuli over natural infection by P. infestans. No foliage protection was observed when only seed-treated, for the infection was similar to that in the control without fungicides. On the other hand, final infection reached 60-80% of that of the control when foliage was additionally sprayed once, 30 days after planting. There were similar metabolite synthesis and/or activity patterns after treatments, with high correlations between variables. As infection levels increased, so it did phenols (FEN), peroxida se (POX) and phenylalanine ammoniolyase (PAL), with inconsistencies in POX and superoxide dismutase (SOD) activity when the products were sprayed to seed and foliage, and with a decrease in SOD activity when only seed-treated. Fosetyl-Al stimuli on SOD and PAL were outstanding when seed and foliage were sprayed, although correlations were limited to SODinfection and SOD-POX, while PAL effect was independent. It is concluded that the products included in this study do stimulate non-specific plant reactions, but not enough as to protect against pathogens for which such products do not work directly (except Fosetil-Al). Also, the close correlations among metabolites are an evidence of the polygenic character of the plant defense reactions.