O texto tem por objetivo compreender as permanências e mudanças e os múltiplos discursos presentes nos documentos curriculares de geografia para os anos iniciais de escolarização no Brasil, em quatro tempos e escalas de governo diferentes. A análise dos documentos e das práticas docentes revelou-nos que, embora exista um discurso de mudança e renovação sempre presente, há muito mais permanências do que mudanças. Esses textos curriculares não se excluem, mas são hibridizados a partir das demandas das práticas docentes. Não se trata de alienação frente aos documentos, mas de processos de internalização de sentidos discursivos presentes ao se ensinar conteúdos pertencentes a tradição geográfica.
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