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Os argumentos de Francisco de Vitoria contrários à teoria da escravidão natural

    1. [1] Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

      Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

      Brasil

  • Localización: Razão e fé: revista inter e transdisciplinar de teologia, filosofia e bioética, ISSN 1677-4043, Vol. 15, Nº. 2, 2013 (Ejemplar dedicado a: Razão e Fé), págs. 58-76
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • O presente estudo busca remontar os argumentos de Francisco de Vitoria (ca. 1483/6-1546) contrários à teoria da escravidão natural. Esta teoria foi originalmente proposta por Aristóteles e foi evocada no ambiente intelectual espanhol no século XVI, uma vez que ela fornecia elementos que permitiam justificar a empreitada colonizadora e a escravização dos povos aborígenes, sendo eles considerados naturalmente inclinados para esta condição. Vitoria refutou tal argumentação em sua relectio intitulada De indis. Para demostrar isso, propõe-se analisar dois pontos: (I) a argumentação de Aristóteles sobre a escravidão natural; e (II) os argumentos contrários de Vitoria para essa teoria. Francisco de Vitoria, seguindo a esteira do pensamento de Tomás de Aquino, negou a escravidão natural em termos absolutos, por entender que os homens, dotados de racionalidade, são livres e possuem a capacidade de ter domínio (dominum) sobre os seus bens. Assim, aplicando seus princípios aos povos aborígenes, eles não poderiaiam ser escravizados apelando única e exclusivamente para o argumento aristotélico da escravidão natural.


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