The energy analysis aims to compare the performance between productive units and activities, searching an approach to link the energy with the economic. Objectives is the analysis of the energy produced and consumed during the production process of major crops in the state of Rio Grande do Sul, namely, rice, soybeans and wheat, opposed to the economic results of such activities. The research was exploratory and based on multi-case studies with the use of literature review, laboratory analysis and interviews. To determine the results of energy analyzes were performed energy audits and energy efficiencies and cultural crops, while for the economic results we used the theory of Earned Value. The results demonstrate that the activity of soybean in no-tillage system with crop rotation achieved the highest energy efficiency between 25.58MJ ha-1 and 38.39MJ ha-1, whereas wheat culture showed the lowest efficiency with 3.13MJ ha-1. Regarding the economic performance of crops, soybeans showed the highest economic efficiency 2.47 and wheat the lowest 1.14. It is worth mentioning the significant economic results achieved by the rice crop, expressed by the high added-value obtained per unit area (VAL/ha R$ 3,802.00) due to its high physical productivity. In spite of having positive energy indicators, significant expenses on fertilizer, fuel and pesticides were observed in all properties studied. Thus, we reinforce the importance of the debate on social and environmental sustainability of the systems studied, especially when analyzed from the perspective of energy expenses of non-renewable resources and social problems attributed to workforce.
A presente análise tem a finalidade de comparar o desempenho entre unidades e atividades produtivas, interligando os parâmetros energéticos aos econômicos. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre a energia produzida e consumida durante o processo de produção das principais culturas de cereais do Estado do Rio Grande do Sul, a saber, trigo, arroz e soja, em contraposição aos resultados econômicos das respectivas atividades. A pesquisa foi do tipo exploratória, a partir de estudos de multicaso, com uso de pesquisa bibliográfica, análises de laboratório e entrevistas. Para determinar os resultados de análises energéticas, foram realizados os balanços energéticos e as eficiências culturais e energéticas das culturas. Para determinar os resultados econômicos das atividades estudadas, foi utilizada a Teoria do Valor Agregado. Os resultados demonstram que a atividade da soja, em sistema de plantio direto com rotação de culturas, alcançou a maior eficiência energética, entre 25,58MJ ha-1 a 38,39MJ ha-1, sendo que a relação de menor eficiência foi a cultura do trigo, com 3,13MJ ha-1. Em relação ao desempenho econômico das culturas, a soja igualmente mostrou a melhor eficiência econômica igual a 2,47 e a do trigo foi de 1,14 a menor. Cabe destacar os significativos resultados econômicos obtidos pela cultura do arroz, expressos pelo alto valor agregado, obtido por unidade de área (VAL/ha de R$ 3.802,00) em função de sua alta produtividade física. Apesar dos indicadores energéticos serem positivos, houve significativos gastos com fertilizantes, combustíveis e agrotóxicos em todas as propriedades estudadas. Dessa forma, reforça-se a importância do debate sobre a sustentabilidade socioambiental dos sistemas estudados, principalmente quando analisados sob a ótica dos gastos energéticos de bens não-renováveis e da problemática social atribuída à mão-de-obra.
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