Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Freud traído

  • Autores: Paulo Roberto Ceccarelli
  • Localización: Reverso, ISSN 0102-7395, Vol. 29, Nº. 54, 2007, págs. 43-53
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Freud has been betrayed
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This paper stimulates a discussion on an increasingly frequent form of betrayal, which consists of attributing to Freud a number of concepts and theoretical positions, which are not present in his work. The author denounces these distortions of Freud’s thought, which began with the translation of his work, and continues when one says, for example, "the subject in Freud", "the concept of phallus in Freud", "the structure of narcissism" and so forth. Although it is admissible to read Freud using the new lens brought by Lacan’s contributions that have arisen from other schools of thinking, we are not authorized to attribute to Freud things that he never said. The author also maintains that we cannot talk about structuralism in Freudian theory for, at least, two reasons. First, such Freud’s thought can only be fully appraised from the "Evolution Theory" viewpoint, from which Freud derived his main theoretical standpoints. Finally, the author discusses the consequences of such betrayal in clinical work, in the understanding of psychic suffering and in the definition of normality.

    • português

      Este trabalho traz para o debate as conseqüências de uma forma de traição, cada vez mais freqüente, que consiste em atribuir a Freud certos conceitos e posições teóricas que não estão, em absoluto, em sua obra. O autor denuncia as deformações do pensamento freudiano, que começaram pela tradução de sua obra e que continuam quando se fala, por exemplo, de "o sujeito em Freud", "o conceito de falo em Freud", "a estrutura do narcisismo" e outras tantas. Embora se possa, a partir das importantes contribuições que Lacan trouxe de outras áreas do conhecimento, ler Freud com novas lentes, isto não nos autoriza a atribuir a Freud coisas que ele não disse. O autor sustenta que não se pode falar de estruturalismo na teoria freudiana por, basicamente, dois motivos: primeiro, que esta teoria surge nos anos sessenta, logo, bem depois de Freud; segundo, que o pensamento freudiano só pode ser devidamente apreciado a partir da teoria da evolução de Darwin, de onde Freud tira seus principais conceitos. Finalmente, o autor discute os desdobramentos de uma tal postura no manejo da clínica, na direção do tratamento, no entendimento do sofrimento psíquico e na noção de normalidade.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno