Es común escuchar sobre conceptos como el de conservación de la biodiversidad, pero si reflexionamos, quizá no sea tan obvio su significado. En este trabajo se brindan algunos elementos que pretenden contribuir a discutir este término. Se enfatizan las ‘interacciones’ existentes entre los seres vivos, y entre ellos y su entorno. Posteriormente, se reflexiona acerca de nuestra percepción sobre las ‘especies’ y se la amplía en el marco de la compleja red de interacciones que constituyen los sistemas vivos, para presentar entonces una definición de ‘biodiversidad’.
Para conservar la biodiversidad según se la define actualmente es necesario desarrollar una estrategia sistémica de conservación conocida como ‘manejo ecosistémico’, que enfatiza las relaciones entre los distintos elementos integrantes del ecosistema y destaca que el ser humano constituye una parte integral de éstos. Se señala la importancia de reflexionar sobre cómo se da la integración del ser humano en el ecosistema, planteando el concepto de ‘sistemas ambientales’. Desde esta perspectiva destaca que dicha integración está mediada por el sistema cultural de interpretación, y se discuten las actuales políticas de conservación y los argumentos que las sustentan. Finalmente, se propone reorientar la reflexión en torno a la teoría y práctica de la conservación. En particular, reorientar los clásicos argumentos centrados en el ¿por qué conservar? hacia otros menos explorados, vinculados a ¿para qué conservar?. Se señala la necesidad de ampliar la reflexión sobre los elementos conceptuales que dirigen las políticas de conservación actuales mediante algunas interrogantes y orientaciones en torno a los mismos
It is common to hear about concepts such as biodiversity conservation. However, its meaning may not be so obvious.
In this paper, some elements to discuss this term are provided.
The interactions among living organisms and between them and their environment are emphasized. Subsequently, we propose to reflect on our perception of the species and to expand it within the framework of the complex network of interactions that make up living systems. Finally, a definition of biodiversity is presented.
To conserve biodiversity as currently defined, it is necessary to develop a systemic conservation strategy known as ecosystem management, which emphasizes the relationships between the different elements of the ecosystem and further underscores that humans are an integral part of these. We point out the importance of reflecting upon how the human beings integrate the ecosystem. By doing this, we highlight that human integration in ecosystems is mediated by their cultural interpretation system.
To stress this recognition we propose to use the concept of environmental systems and discuss current conservation policies from that perspective. Finally, it is proposed that conservation policies must be reoriented in order to be effective. This requires a reorientation of our thinking about conservation. In this sense, we propose to change the classic arguments supported by ‘Why is conservation needed?’ into other, less explored, such as ‘What is conservation for?’ In this way, this work highlights the need to broaden the thinking about the conceptual elements which guide current conservation policies.
É comum escutar sobre conceitos como o de conservação da biodiversidade, mas se reflexionamos, talvez não seja tão obvio seu significado. Neste trabalho são oferecidos alguns elementos que pretendem contribuir na discussão deste termo. Enfatizam- -se as ‘interações’ existentes entre os seres vivos, e entre eles e seu entorno. Em seguida, reflete-se a respeito de nossa percepção sobre as ‘espécies’ e é ampliada no marco da complexa rede de interações que constituem os sistemas vivos, para então apresentar uma definição de ‘biodiversidade’. Para conservar a biodiversidade segundo sua atual definição é necessário desenvolver uma estratégia sistémica de conservação conhecida como ‘manejo ecossistêmico’, que enfatiza as relações entre os distintos elementos integrantes do ecossistema e destaca que o ser humano constitui uma parte integral destes. Assinala-se a importância de refletir sobre como acontece a integração do ser humano no ecossistema, levantando o conceito de ‘sistemas ambientais’. Desde esta perspectiva destaca que dita integração está mediada pelo sistema cultural de interpretação, e são discutidas as atuais políticas de conservação e os argumentos que as sustentam. Finalmente, é proposto reorientar a reflexão em torno à teoria e prática da conservação. Em particular, reorientar os clássicos argumentos centrados no “por que conservar?” para outros menos explorados, vinculados ao “para que conservar?”.
Destaca-se a necessidade de ampliar a reflexão sobre os elementos conceituais que dirigem as políticas de conservação atuais mediante algumas interrogantes e orientações em torno aos mesmos.
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