El objetivo de este artículo es mostrar cómo al nuevo sistema de espionaje desarrollado por la Internacional Comunista, para realizar operaciones secretas de propaganda y manipular a los intelectuales, desde casi los inicios de la Revolución Soviética, los servicios de inteligencia estadounidenses y británicos, en plena Guerra Fría, le contestaron desarrollando una campaña secreta de propaganda política y cultural, bajo la tapadera de prestigiosas fundaciones, para encauzar a los intelectuales en la defensa de la democracia liberal. La clave de bóveda, para ganar la batalla de las conciencias, fue el Congreso por la Libertad Cultural, gracias a sus editoriales, revistas, exposiciones, becas, conciertos, congresos y conferencias. Finalmente, se observará cómo el Congreso por la Libertad Cultural implementó la concepción política de la «izquierda no comunista» para sostener la socialdemocracia en el bando occidental.
The aim of this paper is to show how, at the height of the Cold War, the British intelligence services responded to the new spy system created by the Comintern developing a secret campaign of political and cultural propaganda, under the cover of prestigious foundations to channel intellectuals in defense of a liberal democracy. This spy system expected to carry out propaganda secret operations and manipulate the intellectuals from almost the very beginning of the Soviet Revolution. The keystone to win the battle of consciences was the Congress for Cultural Freedom and its editorials, magazines, exhibitions, scholarships, concerts, congresses and conferences. Finally, it will be noted how the Congress for Cultural Freedom implemented the political conception of "non-communist left" to sustain the social democracy in the Western bloc.
O objetivo deste artigo é mostrar como foi que os serviços de inteligência estadunidenses e britânicos, em plena Guerra Fria, responderam ao novo sistema de espionagem desenvolvido pela Internacional Comunista para realizar operações secretas de propaganda e manipulação dos intelectuais, desde quase o início da Revolução Soviética, desenvolvendo uma campanha secreta de propaganda política e cultural sob o disfarce de prestigiosas fundações para canalizar os intelectuais na defesa da democracia liberal. A pedra angular para ganhar a batalha das consciências foi o Congresso pela Liberdade Cultural, graças a suas editoriais, revistas, exposições, bolsas, concertos, congressos e palestras. Finalmente, observa-se como foi que o Congresso pela Liberdade Cultural implementou a concepção política da «esquerda não comunista» para suster a socialdemocracia no campo ocidental.
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