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Resumen de A Recepção dos Códices de Nag Hammadi: Gnose e Cristianismo no Egito Romano da Antiguidade Tardia

Julio Cesar Dias Chaves

  • português

    Os Códices de Nag Hammadi começaram a despertar o interesse dos estudiosos do cristianismo antigo e das religiões no Império Romano já alguns anos depois de sua descoberta em 1945. Esses códices, geralmente associados ao fenômeno religioso chamado de gnosticismo, são não somente uma demonstração da diversidade do cristianismo no Império Romano, mas também um exemplo peculiar da transmissão e recepção de textos cristãos na Antiguidade tardia. Se os textos que integram os códices em questão foram provavelmente compostos em grego entre os séculos II e III, nas mais diversas localidades do Império, o que se tem hoje são traduções coptas compiladas no Egito na segunda metade do séc. IV. O gosto natural pelo mais antigo e a busca pela conjuntura dita gnóstica, levou os historiadores a priorizarem o estudo do contexto original grego de composição desses textos. No entanto, nas últimas décadas, o interesse pelo contexto de compilação dos escritos em questão tem crescido consideravelmente; o presente artigo se inscreve nessa perspectiva, sugerindo uma nova abordagem que, por meio da comparação literária e da teoria da recepção, busca explicar como e porque os textos de Nag Hammadi foram compilados e lidos no Egito da Antiguidade tardia.

  • English

    The Nag Hammadi Codices have been calling the attention of scholars of early Christianity and religions in the Roman Empire almost since their discovery in 1945. These codices, generally associated with the so-called Gnosticism, are not only an example of the religious diversity of Christianity in the Roman Empire, but also a peculiar illustration of the transmission and reception of Christian texts in Late-antiquity. The texts copied in the codices in question were probably composed in Greek somewhere between the second and third centuries, in many different locations in the Empire, but what we have today are Coptic translations compiled in Egypt, in the second half of fourth century. The natural preference for the oldest and for the so-called Gnostic conjecture, lead scholars to prioritize the study of the original context of composition of these texts. However, the last decades saw a growing interest for the study of the context of compilation of these texts in Coptic. This article intends to suggest a new approach and methodology to this kind of study in light of the theory of reception. The goal is to provide scholars with a method that may help us to understand how these texts may have been interpreted by Coptic readers in Late-antique Egypt


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