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Resumen de Cinema militante, videoativismo e vídeo popular: a luta no campo do visível e as imagens dialéticas da história

Gabriel de Barcelos Sotomaior, Marcius Freire (dir.)

  • O presente trabalho tem como tema o audiovisual produzido no contexto das lutas sociais, especialmente os documentários realizados por sujeitos coletivos (movimentos sociais, comunidades, grupos culturais/audiovisuais, sindicatos, partidos e outros) ou de realizadores vinculados a estes processos. Serão abordados, dentro desse contexto, o cinema militante, o videoativismo e o vídeo popular, além de outros movimentos cinematográficos vinculados às mobilizações sociais. A primeira metade desta tese se dedicará à trajetória do cinema militante, do período que vai dos primeiros cinemas (entendo-os dentro dos devires da modernidade), chegando até à efervescência dos anos 1960 e 1970. Já a segunda metade tratará do audiovisual militante/ativista dentro das mudanças políticas, culturais e econômicas da contemporaneidade e também das transformações nos movimentos sociais e nas tecnologias audiovisuais, entre os anos 1980 até os dias de hoje, especialmente com o uso do vídeo e da internet. Para isto, compreenderemos o cinema militante no mundo em suas diferentes acepções, assim como o videoativismo dos movimentos de resistência global dos anos 1990 e 2000 e o vídeo popular brasileiro em seus dois momentos: dos anos 1980 e dos anos 2000. O objetivo deste percurso é fazer uma reflexão teórica sobre as lutas no campo do visível, utilizando as reflexões de Walter Benjamin sobre a relação entre imagem e história, especialmente o conceito de “imagem dialética”. Compreender, assim, a possibilidade de uma imagem histórica não mais fechada em sua narrativa geral, mas sim “desviante”, de rompimento, contada “do ponto de vista dos vencidos”, que pode ser resignificada, remontada e compreendida em suas contradições e dialéticas. Junto a esta reflexão, observar o filme dentro das instâncias organizativas, formativas e de mobilização dos sujeitos coletivos. E, também, o documentário como possibilidade de captação dos conflitos do mundo histórico, onde os realizadores encontram-se com a câmera dentro destes processos, confrontando-se com a necessidade de um “engajamento com o real” (que é a sua matéria-prima).


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