Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de A construção biográfica em Santiago

Tais Marcato, Sérgio Puccini (dir.)

  • No campo teórico da produção cinematográfica, a observação de construções biográficas ganha mais evidência com as constantes experiências da representação do eu e do outro que o cinema estimula.

    Documentários biográficos e autobiográficos tornam-se práticas frequentes pós-retomada do Cinema Brasileiro. Nessa lógica, cresce a necessidade de criação de procedimentos que possibilitam a identificação de diferentes manifestações de relatar a (própria) vida no cinema documentário contemporâneo. Em sintonia com a proposta do espaço biográfico (Arfuch) e de categorias encontradas tanto na escrita biográfica literária (Vilas Boas) quanto na narrativa cinematográfica (Puccini), nossa pesquisa centrou-se em proceder à análise e à delimitação dos procedimentos de relatos biográficos e autobiográficos relacionados ao documentário Santiago (2007), filme de João Moreira Salles. Procurando debruçar-nos sobre as possibilidades da construção biográfica presentes no desenvolvimento da narrativa fílmica, distinguiremos cinco modalidades da abordagem biográfica que possibilitam uma melhor compreensão da feitura do relato em Santiago: (1) Santiago como personagem biografada do filme que o diretor tentou montar em 1992;

    (2) Santiago como biógrafo, uma vez que incorpora interpretações pessoais à escrita sobre as personagens da nobreza; (3) Santiago como escritor de uma escrita de caráter íntimo e confessional, que tem como centro a expressão de sua intimidade e que pode ser lida como um diário; (4) João Moreira Salles como diretor biógrafo, durante o momento da construção da trajetória de Santiago e (5) João Moreira Salles como personagem autobiografada, ao pontuar suas lembranças de infância através do relato autobiográfico em primeira pessoa.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus