Elizabeth Castillo Guzmán, Sandra Patricia Guido Guevara
La interculturalidad, como noción reciente en el campo de la educación, representa un complejo entramado de significados, apropiaciones y sentidos. Sus orígenes son diversos e incluso contradictorios, según el lugar de producción de sus definiciones más precisas. Sus usos en el plano de las políticas públicas y las agendas globales educativas son un verdadero calidoscopio en el cual figuran tensiones y convergencias propias del multiculturalismo del fin del siglo XX. En el terreno de las luchas y el activismo de los denominados movimientos étnicos, esta noción adquiere relevancia ideológica para confrontar los asuntos del poder, la exclusión y la subalternidad. Este artículo pretende ofrecer una mirada panorámica en torno a estos asuntos en dos planos específicos. Por una parte, sobre los recorridos de lo intercultural en su configuración como objeto de conceptualizaciones y teorizaciones de los saberes expertos en educación mundial y continental. Por otra parte, en el contexto de Colombia, como una posibilidad de visibilizar las dinámicas y las fuerzas que determinan el curso que el enfoque de lo intercultural toma en un momento histórico determinado. Finalmente se presentan algunos problemas fundamentales para superar cierta “ingenuidad” en el debate sobre la interculturalidad en América Latina.
Interculturality, a new notion in education, is a complex web of meanings, appropriations and senses. Its origins are diverse and even contradictory, depending on the place of production of their more accurate definitions. Its uses in terms of public policy and global educational agendas are a real kaleidoscope including tensions and convergences typical of the late twentieth century multiculturalism.
In the field of struggles and activism of so-called ethnic movements, this notion acquires ideological relevance to confront issues of power, exclusion and subordination. This article pretends to provide an overview about these issues, and on two specific levels. On the one hand, on the journeys of interculturality in its configuration as an object of conceptualizations and theories by experts on global and continental education. On the other hand, in the Colombian context, as a possibility to visualize the dynamics and forces that determine the focus of interculturality at a given time in history. Finally, we present some problems that we consider fundamental to overcome certain "naivety" in the debate over interculturality in Latin America.
A interculturalidade, como noção recente no campo da educação, representa uma complexa rede de significados, apropriações e sentidos. Seus origens são diversos e inclusive contraditórios, conforme o lugar de produção de seus definições mais precisas. Seus usos no plano das políticas públicas e as agendas globais educativas são um verdadeiro calidoscópio no qual figuram tensões e convergências próprias do multiculturalismo de finais do século xx. No terreno das lutas e o ativismo dos denominados movimentos étnicos, esta noção adquire relevância ideológica para confrontar os assuntos do poder, a exclusão e a subalternidade. Por tanto, este artigo pretende oferecer uma olhada panorâmica em torno a estes assuntos e em dois planos específicos. Por um lado, sobre os percursos do intercultural em sua configuração como objeto de conceptualizações e teorizações dos saberes especializados em educação mundial e continental. Por outro lado, no contexto colombiano, como uma possibilidade de visibilizar as dinâmicas e as forças que determinam o curso que o enfoque do intercultural assumi em um momento histó- rico determinado. Finalmente, apresentamos alguns problemas que consideramos fundamentais para superar certa “ingenuidade” no debate sobre a interculturalidade na América Latina.
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