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Considerações sobre a epistemologia dos experimentos mentais

  • Autores: Márcia Regina Santana Pereira
  • Localización: Conjectura: filosofia e educação, ISSN 0103-1457, Vol. 20, Nº. 3, 2015, págs. 181-197
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Considerations about epistemology of thought experiments
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      A ciência é feita das escolhas de seus protagonistas e, como tal, repleta de subjetividade. Uma teoria científica é uma suposição explicativa, e negar a influência da imaginação como agente ativo na construção do conhecimento seria, no mínimo, ingenuidade. Embora a ciência possua regras bem definidas, seu método se limita à obtenção e ao tratamento de dados. O surgimento da ideia ou da hipótese inicial é fruto do salto intuitivo da livre-imaginação humana. A experimentação mental é o processo de empregar situações imaginárias para nos ajudar a entender ou prever de que maneira as coisas podem se comportar na realidade. Assim como os Experimentos Concretos, os Experimentos Mentais são uma ferramenta essencial na construção do conhecimento científico. Tais situações imaginárias são parte importante da argumentação dos cientistas na busca do convencimento de seus pares, servindo também como ferramenta didática. Neste trabalho, através da revisão de algumas das principais referências sobre esse conceito, buscaremos analisar questões epistemológicas envolvidas. Afinal, o que são Experimentos Mentais? Será que eles podem nos fornecer uma fonte de conhecimentos do mundo natural? De onde vem esse conhecimento? O objetivo principal desta análise é buscar padrões de interpretação através de categorias de definições apresentadas por pontos de vista significativos. Diferentes autores (MACH, 1913; KUHN, 1977;

      BROWN, 1991; GENDLER, 1996; NORTON, 2004; MCALISTER, 1996;

      NERCESSIAN, 1999) discutem os limites e as potencialidades dos Experimentos Mentais. Baseados em suas considerações, propomos aqui cinco categorias distintas para sua compreensão: Processo de Recontextualização, Intuições Platônicas, Argumentos Pitorescos, Experimentos e Manipulação de Modelos Mentais

    • English

      Science is made of choices of its protagonists and as such, full of subjectivity. A scientific theory is an explanatory assumption and denies the influence of the imagination as an active agent in the construction of knowledge would be at least naive. Although science has well-defined rules, his method is limited to obtaining and processing of data. The emergence of the idea or the initial hypothesis is the result of intuitive leap of free human imagination. The mental experimentation is the process of using imaginary situations to help us understand or predict how things can behave in reality. As the Concrete Experiments the Thought Experiments are an essential tool in the construction of scientific knowledge.

      Such imaginary situations are much of the argument of scientists in convincing the search of his peers, serving also as a teaching tool. In this work, by reviewing some of the main references on this concept, we will seek to analyze epistemological issues involved. So what are Thought Experiments? Can they provide us with a source of knowledge of the natural world? Where does this knowledge? The main objective of this analysis is to interpret patterns through categories of definitions presented by significant viewpoints. Different authors (MACH, 1913; KUHN, 1977;

      BROWN, 1991; GENDLER, 1996; NORTON, 2004; MCALISTER, 1996;

      NERCESSIAN, 1999) discuss the limits and capabilities of Thought Experiments, based on their considerations we propose five different categories for your understanding: Re-contextualization process, Intuitions Platonic, Arguments Quaint, Experiments and Mental Models manipulation.


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