Brasil
O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura, onde objetivou-se buscar evidências sobre os recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento de incontinência urinária. Trata-se de um estudo considerado descritivo e comparativo, onde foi realizado levantamento de artigos científicos, publicados entre 2005 à 2015. A pesquisa foi realizada entre os meses de agosto a dezembro de 2015. Foram utilizados para a busca dos artigos as bases de referências bibliográficas: Medical LiteratureAnalysisandRetrieval System Online - MEDLINE (PUBMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e ScientificElectronic Library Online (Scielo). Como descritores de assunto foram utilizadas as palavras: “fisioterapia uroginecológica”, “incontinência urinária”, “assoalho pélvico”, “eletroestimulação”. O presente estudo contou com uma amostra final de 21 artigos após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. De modo geral, o tipo de Incontinência Urinária que recebeu mais tratamento foi a de Esforço (66,66%), sendo mais frequente utilizar terapias combinadas para realizar o tratamento (33,33%), a amostra variou entre 1 a 80 pacientes e foi encontrada melhora significante em 19 artigos (76%). O número de sessões variou de acordo com o tipo de recurso utilizando, sendo que a Ginástica Hipopressiva foi o que obteve melhor resultado relacionado ao número de sessões. Diante do exposto confirmou-se a eficácia da atuação fisioterapêutica com diferentes recursos, com exceção do uso de orientações como única forma de tratamento, que não obteve resultados significantes.
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