This article focuses on the relations between Portugal and Spain after the War of Restoration. The analysis concentrates on two coinciding processes: the construction and projection of the Braganza Dynastys Hispanic identity and the succession crisis that followed the death of Carlos II of Spain, ultimately reflecting on the identity practices at the court of Pedro II as mechanisms for opposing the exclusion of Portugal from the Spanish Partition Treaties. This project challenges the historiographical tendency to speak of a complete disassociation between Portugal and Spain, by demonstrating Portugals ability to formulate political projects for the whole of the Iberian Peninsula as alternatives to those developed by the Habsburgs
Torna-se difícil estabelecer uma vinculação entre a política externa portuguesa de finais do século XVII e os tratados de partição da Monarquia Hispânica assinados durante essa época. Este artigo demonstra o interesse de Lisboa pela crise hispânica desde finais da década de 1660 e tem o objectivo de apresentar os Bragança na sua relação com Espanha como sujeitos activos no futuro da Península Ibérica. Para o conseguir, tratou-se de desmontar o tópico clássico da desigualdade nas relações hispano-portuguesas de essa época através de uma análise diacrónica da cultura política y da diplomacia portuguesas
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