http://dx.doi.org/10.5007/1808-1711.2015v19n2p217As técnicas de simulação foram ganhando terreno em diferentes disciplinas da atividade científica contemporânea. A novidade aparente dessa metodologia requer uma elucidação de sua identidade que permita, entre outras coisas, uma avaliação do seu alcance epistêmico. Assim como as técnicas experimentais constituiram um desafio para a tradicional dicotomia entre teoria e observação, provavelmente as simulações computacionais têm algo a contribuir para o contexto das estratégias científicas. Assim, nos últimos anos se tem tentado, de diferentes formas, uma caracterização filosoficamente relevante das simulações computacionales. Neste trabalho, propomos uma maneira de abordar a questão da caracterização das simulações computacionais através da adopção de um ponto de vista alternativo. Num certo sentido a nossa proposta associa dois emprendimento: um que tenta levar a cabo uma explicação conceitual e um que procura aprender com as práticas científicas. Para isso, analisaremos um contexto científico específico, vinculado às ciências da vida, a fim de entender o que são as simulações computacionais. Em particular, defenderemos duas teses. Em primeiro lugar, a fim de elucidar o que são as simulações computacionais, é necessário uma compreensão das práticas experimentais. Em segundo lugar, argumentaremos que para compreender o que são os experimentos é necessário uma noção de simulação. Em outras palavras, defenderemos que as práticas associadas a simulação e experimentação são dois aspectos complementares de ciências da vida, tais como a bioquímica ou a fisiologia.
http://dx.doi.org/10.5007/1808-1711.2015v19n2p217Computer simulations have been characterized by making a sharp contrast with others scientific practices. In this paper we propose to understand computer simulations from interventive practices in a particular field: life sciences. We defend two theses. First, to characterize computer simulations requires to understand experimental practices. Second, we argue that to understand experiments requires a previous notion of simulation. In other words, we defend that the practices associated with simulations and experimentation are two complementary aspects, at least in life sciences.
http://dx.doi.org/10.5007/1808-1711.2015v19n2p217As técnicas de simulação foram ganhando terreno em diferentes disciplinas da atividade científica contemporânea. A novidade aparente dessa metodologia requer uma elucidação de sua identidade que permita, entre outras coisas, uma avaliação do seu alcance epistêmico. Assim como as técnicas experimentais constituiram um desafio para a tradicional dicotomia entre teoria e observação, provavelmente as simulações computacionais têm algo a contribuir para o contexto das estratégias científicas. Assim, nos últimos anos se tem tentado, de diferentes formas, uma caracterização filosoficamente relevante das simulações computacionales. Neste trabalho, propomos uma maneira de abordar a questão da caracterização das simulações computacionais através da adopção de um ponto de vista alternativo. Num certo sentido a nossa proposta associa dois emprendimento: um que tenta levar a cabo uma explicação conceitual e um que procura aprender com as práticas científicas. Para isso, analisaremos um contexto científico específico, vinculado às ciências da vida, a fim de entender o que são as simulações computacionais. Em particular, defenderemos duas teses. Em primeiro lugar, a fim de elucidar o que são as simulações computacionais, é necessário uma compreensão das práticas experimentais. Em segundo lugar, argumentaremos que para compreender o que são os experimentos é necessário uma noção de simulação. Em outras palavras, defenderemos que as práticas associadas a simulação e experimentação são dois aspectos complementares de ciências da vida, tais como a bioquímica ou a fisiologia.
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