O objetivo deste artigo consiste em questionar se as ações propostas pelo dito neodesenvolvimentismo implicaram em rupturas com a dogmática neoliberal ou se trata de um novo rótulo recheado com a velha essência econômica conservadora? Para tanto, foram analisados os dados, da última década, acerca do crescimento do PIB e do PIB per capita, evolução do gasto social e seus impactos na redução da pobreza e da desigualdade social. Com base nisso, conclui-se que as ações em curso em nada justificam o rótulo de novo. Ao contrário, seguem sacrificando recursos sociais – principalmente os da seguridade social – em prol da rolagem da dívida pública brasileira, mascaram a real estatística da pobreza e mantém uma carga tributária regressiva, que limita uma redistribuição efetiva de renda.
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