O artigo trata da contribuição de Max Weber para o estudo da legitimidade burocrática, recupera os lineamentos principais do sociólogo sobre o tema, indicando também as ponderações críticas de Habermas em relação as suas assertivas. Em seguida desenvolve, por um ângulo materialista, o tema do legítimo (tomado como uma questão congenial as sociedades de classe) e da burocracia, remetendo-os as problemáticas do Estado, da ideologia e da reprodução social. Ao final descreve a legitimidade burocrática como fenômeno ideológico de tom contraditório, uma resultante da atuação dos agentes que fornecem suporte a atuação do Estado, contribuindo para generalizar, a partir de uma posição oficial, os valores, ideias e interesses dos grupos e classes dominantes.
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