Lília Momplé e Paulina Chiziane, através de suas narrativas, resgatam os dilemas da constituição da nacionalidade através das experiências de personagens relegados à margem.
Apesar de sua importância, o nome destas escritoras raramente é mencionado nos estudos brasileiros sobre as literaturas africanas de língua portuguesa. Por que esta ausência? Compreender esta ausência é compreender muito do que está atravancado no meio do longo caminho que separa o público leitor brasileiro das literaturas africanas de língua portuguesa, e em especial, da literatura moçambicana: a circulação de livros e a lógica do mercado editorial em tempos marcados pelos resíduos das políticas culturais colonialistas.
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