Walquíria D. de Oliveira, Anna Maria Canavarro Benite
Bilingualism in deaf education presumes sign language as the first language of the deaf. With school inclusion deaf students have been enrolled in regular educational institutions resulting in a new structure in the classroom. Science teaching for the deaf is a challenge, because the student uses a language that is different from the teacher and needs a LIBRAS interpreter to access the body of knowledge mediated by the interpreter. The present study investigated the production of narratives (as a discourse genre) of professors and LIBRAS interpreters in science classes for deaf students. The narratives were produced in the class diary and analyzed by the content analysis technique. Our results pointed out that bilingualism still does not pervade the inclusive classroom, and the language barrier is the major difficulty found in learning science by deaf students.
O bilinguismo na educação de surdos pressupõe a língua de sinais como primeira língua do surdo e, com a inclusão escolar, os alunos surdos foram inseridos em instituições regulares de ensino, implicando uma nova estrutura da sala de aula. O ensino de ciências para surdos é um desafio, pois o aluno surdo utiliza uma língua diferente da do professor, e necessita de um intérprete de LIBRAS para ter acesso ao corpo de conhecimentos mediados por ele. A investigação objetivou analisar a produção de narrativas (um gênero do discurso) de professores e intérpretes de LIBRAS sobre a aula de ciências para surdos. As narrativas foram produzidas no “diário de aula”, e foram analisadas pela técnica de análise de conteúdo. Nossos resultados apontam que o bilinguismo ainda não permeia a sala de aula inclusiva, e que a barreira linguística é a maior dificuldade encontrada no aprendizado dos conhecimentos científicos pelos alunos surdos.
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