O artigo aborda a problemática do tempo e da falta dele na chamada lufa-lufa quotidiana. Tomando temporalidades de longa duração, explora a passagem do paradigma da lentidão para o do encontrão, dando também conta de como na vida urbana se vem assistindo à perda de relevância do ouvido em relação ao olhar. As profundidades ocultas das estruturas urbanas vêm à superfície da vida quotidiana ao analisaremse contratempos, condutas em filas de trânsito, desempenhos sexuais, dilemas e agruras de vida, expressões linguísticas e comportamentais… enfim, modos de a cidade se fazer e dizer.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados