Analía García, Sebastián Valverde
A partir del año 2003, familias mapuche habitantes de Villa La Angostura y alrededores -en la Provincia de Neuquén- iniciaron un proceso de reivindicación territorial. Este reclamo por el acceso a los recursos ha sido encauzado a partir de un proceso de adscripción étnica por parte de estas familias. En este trabajo, nuestro objetivo es analizar el proceso histórico que vincula los diferentes contextos que a lo largo del siglo XX han ocasionado la gradual subordinación y pérdida de recursos por parte de estas familias frente a las políticas de poblamiento llevadas a cabo por el Estado Nacional a través de la Administración Parques Nacionales. La gradual consolidación del poder del Estado en el contexto de "frontera" ha tendido a negar la adscripción étnica y a invisivilizar la pertenencia cultural de estas familias. Asimismo, analizamos la revalorización de la identidad mapuche y adscripción étnica como fundamento promotor de la reivindicación territorial como un proceso de etnogénesis, en relación con la disparidad de políticas estatales y las contradicciones dadas hacia el interior del Estado vinculadas al poder nacional y al poder provincial.
A partir de 2003, famílias mapuches habitantes de Villa La Angostura e arredores - na Província de Neuquén - iniciaram um processo de reivindicação territorial. Esta demanda pelo acesso aos recursos foi encaminhada a partir de um processo de adscrição étnica por parte destas famílias. Neste trabalho, nosso objetivo é analisar o processo histórico que vincula os diferentes contextos que ao longo do século XX ocasionaram a gradual subordinação e perda de recursos por parte destas famílias frente às políticas de povoamento levadas a cabo pelo Estado Nacional através da Administração Parques Nacionais. A gradual consolidação do poder do Estado no contexto de "fronteira" tendeu a negar a adscrição étnica e a invisibilizar o pertencimento cultural destas famílias. Ainda assim, analisamos a revalorização da identidade mapuche e a adscrição étnica como fundamento promotor da reivindicação territorial como um processo de etnogênese, em relação com a disparidade de políticas estatais e as contradições dadas para o interior do Estado vinculadas ao poder nacional e ao poder provincial.
In 2003, some Mapuche families who are inhabitants of Villa La Angostura and its surroundings in the province of Neuquén , started a process to claim their lands. This claim to have access to the land resources has been made by means of a process of ethnic adscription performed by these families. In this study our aim is to analyze the historical process relating the different contexts which during the twentieth century have caused the gradual subordination and loss of resources by these families as opposed to the settlement policies the National State has applied through the Administración de Parques Nacionales (National Parks Administration). The gradual consolidation of the power of the State within the context of "border" has tended to refuse ethnic adscription and consider the cultural patrimony of these families as virtually non-existent. At the same time, we analyze the revaluation of the Mapuche identity and their ethnic adscription as the basis for the promotion of their territorial claims as an etnogenesis process in relation to the disparity of state policies and the contradictions inside the State in relation to national and provincial powers.
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