Este trabajo explora representaciones acerca del Estado presentes entre dirigentes de migrantes del área andina central (Bolivia, Perú y noroeste argentino) residentes en la Ciudad de Buenos Aires y alrededores, quienes poseen una trayectoria de lucha política caracterizada por la fuerte interlocución con un otro al que entienden como "el Estado". Me interesa indagar cómo esas representaciones se relacionan con las prácticas que dichos dirigentes realizan ante el gobierno porteño en vistas a alcanzar objetivos cuyo sentido también se vincula con esa particular imagen del Estado. Asimismo, examino el significado del Estado para empleados y funcionarios públicos del GCBA con quienes esos dirigentes interactúan, cómo esa idea se liga con su práctica cotidiana al interior de instituciones estatales y cómo, en definitiva, ponen en acción al Estado orientados por esas representaciones, constreñidos por diversas regulaciones y condiciones materiales y demandados por los agentes sociales con quienes su trabajo los vincula.
Este artigo explora as representações sobre o Estado presentes entre os líderes dos emigrantes da região dos Andes Centrais (Bolívia, Peru e noroeste da Argentina) residentes na cidade e nos subúrbios de Buenos Aires. Estes líderes têm um histórico de luta política marcado por uma forte interlocução entre eles e o que compreendem como "o Estado". Meu interesse é investigar como estas representações se relacionam com as práticas executadas por estes líderes perante o governo desta cidade, a fim de conseguir objetivos, cujo sentido esteja ligado também a essa imagem particular de Estado. Ademais, examino o significado do Estado para empregados e funcionários públicos do GCBA com quem estes líderes interagem, como essa idéia é ligada com sua prática diária dentro das instituições do Estado e como, orientados por estas representações, confinados por vários regulamentos e por circunstâncias materiais e exigidos pelos agentes sociais com os quais seu trabalho os relaciona, finalmente, colocam o Estado em funcionamento.
This paper explores representations about the State, which are present among the leaders of migrants of the central Andean region (Bolivia, Peru and northwestern Argentina) residents in the city and suburbs of Buenos Aires, who have a history of political struggle marked by a strong interlocution to an other they understand as "the State". I am interested in investigating how these representations relate to practices that perform these leaders before the government of this city in order to achieve objectives, the meaning of is also linked with that particular image of the State. Therefore I look into the meaning of State for public servants and authorities of GCBA with whom these leaders interact, how that idea is linked with their daily practice within state institutions and how, ultimately, they put into action the State led by these representations, constrained by various regulations and material conditions and demanded by the social actors whose work bound them with.
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