Paulo César Boni, Tatiana Romagnolli Peres
Este artigo busca discutir as relações propostas entre a produção fotográfica e a construção da teoria warburguiana de pós-vida das imagens (Nachlebender Antike) por meio de seu Atlas Mnemosyne. Para tanto, utiliza-se de pesquisa bibliográfica de autores que contribuirão para a elucidação desse fato como Michaud (2013), Didi-Huberman (2013) e Kossoy (1989). Diante da constatação da criação de painéis fotográficos para a aproximação das relações temporais, Warburg reafirma a importância da fotografia enquanto objeto cultural e histórico. Para ele, o Atlas concentra a capacidade de comparação imagética na história da arte justamente por utilizar-se de umpainel móvel e prático para estabelecer uma base antropológica. Concluise, portanto, que Warburg empregou e amparou-se no potencial da imagem fotográfica para propor um novo olhar que rompesse com a perspectiva estática por meio da imagem em movimento e da arte.
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