Influencia de la lactancia materna en la aparición de hábitos parafuncionales y maloclusiones. Estudio transversal / Influence of Breastfeeding on the Development of Parafunctional Habits and Malocclusions. A Cross-sectional Study

• Morales-Chávez, Mariana Carolina ^[1] ; Stabile-Del Vechio, Rosa M. ^[1]
  1. [1] Universidad Santa María

     Universidad Santa María

     Venezuela

     
• Localización: Universitas Odontológica, ISSN-e 2027-3444, Vol. 33, Nº. 71, 2014 (Ejemplar dedicado a: Universitas Odontologica), págs. 169-174
• Idioma: español
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• Resumen

  • Antecedentes: La lactancia materna es la mejor alternativa de alimentación para los recién nacidos. El amamantamiento promueve un adecuado crecimiento y desarrollo de las estructuras craneofaciales, ya que se produce una excitación de la musculatura orofacial, al estimular el desarrollo funcional, y del sistema estomatognático. Métodos: se realizó un estudio transversal en el cual se evaluaron 195 historia clínicas de pacientes con edades comprendidas entre 3 y 16 años que acudieron al posgrado de odontopediatría de la Facultad de Odontología de la Universidad Santa María en Caracas, Venezuela. Se tomaron datos asociados con el tiempo de lactancia materna, presencia de hábitos parafuncionales y maloclusiones. Resultados: 29,7 % de los niños recibió lactancia materna durante un periodo menor o igual a 5 meses; el 62,1 %, durante 6 meses o más, y el 8,2 % no recibió lactancia materna. El 84,1% presentó hábitos parafuncionales y 41% presentó algún tipo de maloclusión. Al aplicar la prueba de chi2 a cada variable, se determinó una relación estadísticamente significativa entre el tiempo de lactancia menor a 6 meses y la aparición hábitos parafuncionales (p = 0,001). Sin embargo, no se observó una relación estadísticamente significativa entre el tiempo de lactancia y la aparición de maloclusiones (p = 0,012). Conclusiones: los resultados obtenidos indican la existencia de una relación entre un periodo de amamantamiento menor a 6 meses y el desarrollo de hábitos de parafuncionales; entonces, los niños que no reciben lactancia o que la tuvieron durante periodos cortos tienen mayor riesgo de padecerlos. Sin embargo, no hubo una relación significativa entre la lactancia materna y la aparición de maloclusiones. Background: Breastfeeding is the best option for infants. It promotes an adequate growth and development of the craniofacial structures as breastfeeding stimulates the orofacial musculature and therefore the functional development of the stomatognathic system. Methods: A cross-sectional study was performed. 195 clinical histories of patients with ages between 3 and 16 years attending the postdoctoral pediatric dentistry clinic of the dental School at the University of Santa Maria, Caracas Venezuela, were evaluated. Time data associated with breastfeeding, presence of parafunctional habits, and malocclusions were collected. Results: 29.7% of the children were breastfed <5 months, 62.1% >6 months, and 8.2% were not breastfed. 84.1% had parafunctional habits and 41% had some type of malocclusion. When applying the Chi-square test for each variable, a statistically significant relationship between <5-month breastfeeding and parafunctional habits (p=0.001) was found. However, there was not a statistically significant relationship between the length of breastfeeding and the occurrence of malocclusions (p=0.012). Conclusions: The results indicate the existence of a relationship between a period of <5 months of breastfeeding and the development of parafunctional habits, having the greater risk children who do not receive nursing or did for a short period. However, no significant relationship between breastfeeding and the occurrence of malocclusions was shown. Introdução: A amamentação materna é a melhor opção de alimentação para as crianças. Amamentar promove o bom crescimento e o desenvolvimento das estruturas craniofaciais já que produz uma excitação da musculatura orofacial, estimulando o desenvolvimento funcional do sistema estomatológico. Métodos: Um estudo transversal foi realizado, onde foram avaliadas a história clínicas de 195 pacientes com idades compreendidas entre os 3 e os 16 anos, os quais se apresentaram ao módulo de pós-graduação de odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Santa Maria, em Caracas, Venezuela. Foram tomados dados associados com o tempo de amamentação, presença de hábitos parafuncionais e maloclusão. Resultados: 29,7% das crianças foram amamentadas por um período menor a 5 meses, 62,1% por 6 meses ou mais e 8,2% não foram amamentados. 84,1% apresentaram hábitos parafuncionais e 41% apresentaram algum tipo de maloclusão. Ao aplicar o teste do qui-quadrado para cada variável, foi determinada uma relação estatisticamente significativa entre o tempo de amamentação menor a 6 meses e a aparição de hábitos parafuncionais (p=0,001). No entanto, não foi observada uma relação estatisticamente significativa entre a duração da amamentação materna e a aparição de maloclusões (p=0,012). Conclusões: Os resultados obtidos indicam a existência de uma relação entre um período de amamentação menor de 6 meses e o desenvolvimento de hábitos parafuncionais, tendo um maior risco de os padecer as crianças que não foram amamentadas ou as que a tiveram mas durante um curto período de tempo. Entrentanto, não se verifica uma relação significativa entre a amamentação materna e a aparição de maloclusões.