Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Death and Politics: The Unknown Warrior at the Center of the Political Memory of the First World War in Portugal

  • Autores: Sílvia Correia
  • Localización: e-Journal of Portuguese History, ISSN-e 1645-6432, Vol. 11, Nº. 2, 2013
  • Idioma: inglés
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In George L. Mosse’s words, the modern war’s most essential experience was the mass murder endorsed by the State (1990). The extent of the conflict and its path of destruction would affect not only the combatants, but society as a whole. Going beyond the veterans’ individual or group memory, death ended up being a structural element in the construction of the political memory of the First World War. This analysis focuses not only on the impact death had on individual combatants or the soldiers as a group, but mainly on the way in which it was appropriated by society and political powers through processes specifically designed to disguise death. The aim of States was to erase the destabilizing impact that casualties had on public opinion, neutralizing it into new and old environmental and architectural structures, thereby creating a new lexicon for death. The idea was to avoid a revolt over the mass sacrifice. The government wanted to use death cult rituals to create a consensual pride in the name of the nation, an idyllic and metaphorical attempt to reevaluate death in a religious, political and ideological sense, trying to surpass the physicality of mass death on the battlefield. Taking into account the deeply funereal nature of the Great War remembrance processes in Portugal, this article will highlight the integration of Portuguese memorial rites into the European war culture and will enable an understanding of the central role of death in the Great War remembrance process. This text will also seek to describe the treatment of the dead and the delineation of places of memory, mostly focusing on the Portuguese Unknown Soldiers, as a way of understanding the nature and the main questions surrounding the official memory of the First World War in Portugal between 1918 and 1933.

    • português

      Nas palavras de George L. Mosse, a experiência mais marcante da guerra moderna foi o assassinato de massa sancionado pelo Estado (1990). A extensão do conflito e o seu rastro de destruição afetariam não só os combatentes, mas a sociedade como um todo. Muito além da experiência individual dos veteranos ou da memória do grupo dos soldados, a morte foi um elemento estrutural na construção da memória política da Primeira Guerra Mundial. Esta análise centra-se não só sobre o impacto da morte sobre os combatentes individuais ou os combatentes, como um grupo, mas principalmente sobre a maneira pela qual foi apropriada pela sociedade e pelos poderes políticos através de processos, especificamente concebidos, para a mascarar. O objetivo do Estado passa por apagar o desestabilizador impacto na opinião pública das vítimas, neutralizando-as em novas e antigas estruturas ambientais e arquitectónicas, criando um novo léxico da morte. A ideia era evitar uma revolta pelo sacrifício de massa. Assim, o governo procurava, pelo culto dos mortos, estabelecer um consensual orgulho em nome da nação, uma tentativa idílica e metafórica de revalorizar a morte num sentido religioso, político e ideológico, tentando superar a realidade da morte de massa no campo de batalha. Tendo em conta a natureza profundamente fúnebre dos processos de rememoração da Grande Guerra em Portugal, este artigo irá abordar a integração dos ritos memoriais portugueses na cultura de guerra europeia e irá permitir o entendimento do papel central da morte no processo de rememoração da Grande Guerra. Este texto procurará, também, descrever o tratamento dos mortos e a delineação dos lugares de memória, focando principalmente nos soldados desconhecidos portugueses, como forma de compreender a natureza e as principais questões em torno da memória oficial da Primeira Guerra Mundial em Portugal entre 1918 e 1933.

Los metadatos del artículo han sido obtenidos de SciELO Portugal

Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno