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Dos mitos em Camões a Camões como mito

  • Autores: Maria Luísa de Castro Soares
  • Localización: Gramática e Humanismo: actas do Colóquio de Homenagem a Amadeu Torres / coord. por Miguel Gonçalves, Augusto Soares da Silva, Jorge Coutinho, José Cândido de Oliveira Martins, Vol. 2, 2005, ISBN 972-697-179-9, págs. 571-585
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • Camões compreendeu, perpetuou e recriou a mitologia Antiga e ele próprio se tornou modelo mítico. Nas Rimas e n' Os Lusíadas dá a conhecer ao leitor, instrumentalizando-a, a mitologia clássica para depois da morte - e devido a uma biografia lacunar - se tornar ele mesmo, enquanto homem e poeta, um mito popular e literário. A fortuna literária de Camões, mal reconhecida em vida, elevou-o post mortem a símbolo de portugalidade e da consciência poética. É como se a obra camoniana desse resposta a cada um dos poetas posteriores ou lhes abrisse campo a explicações, interpretações ou aproveitamentos ao sabor das circunstâncias epocais. Ao dar sentido mítico à história nacional através d'Os Lusíadas, Camões com a sua obra tornaram-se para a comunidade portuguesa arquétipos ou modelos míticos dessa mesma comunidade. Daí que, de século para século, Camões e Os Lusiadas sejam identificados com um povo inteiro. A dimensão mítica da biografia camoniana, a obra lírica e sobretudo a fortuna literária da sua epopeia, «Bíblia da Pátria» e espelho em que todo um povo se revê são importantes para os «exegetas» do mito e para os defensores de uma verdadeira ontologia da portugalidade.


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