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Resumen de Realidade e providencialismo nas crónicas de Góis e Osório

Fernando Alberto Torres Moreira

  • Cronistas de D. Manuel I, Damião de Góis e Jerónimo Osório deram à estampa duas versões de uma crónica só. É conhecido o débito que o bispo de Silves tributa ao labor desenvolvido por Góis para a produção da crónica que o Cardeal Inquisidor lhe encomendara.

    Sabemos também que o cronista de Alenquer sustentou, no seu prólogo, o imperativo de verter para o seu texto a narração verídica dos factos acontecidos, única forma, no seu entender, de fazer história. Sem contradizer os princípios goisianos e conhecendo as circunstâncias que marcaram a publicação do texto do seu amigo, Jerónimo Osório não só declara o aproveitamento que faz da Crónica daquele, como reclama uma linha ideológica para o seu discurso narrativo que o diferencia de modo evidente sem descartar a verdade histórica mas introduzindo elementos de um providencialismo que as suas convicções religiosas e crença num destino luso explicam. É essa diferença entre os dois textos que abordamos esperando demonstrar o que distingue a discursividade narrativa dos dois autores e, sobretudo, o enfoque ideológico que norteou o trabalho cronfstico destes dois humanistas.


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