Os copistas e donos de cancioneiros de mão dos sécs. XVII-XVIII não se limitaram a deixar-nos uma versão pessoal (ainda que a várias mãos) da poesia barroca: legaram-nos também uma versão individual (e "em primeira mão») da língua da época. Na duvidosa busca do poema original, é a língua o valor seguro que as suas versões reais podem oferecer-nos.
Para o conhecimento desta e daquele não nos é exigido que respeitemos cegamente o ph do texto, porém, cada traço linguístico sistematizado, cada peculiaridade filológica estabelecida são um degrau vencido a caminho do texto barroco e da(s) língua(s) em que é tecido.
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