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Narração retórica, narração poética e "Os Lusíadas" de Camões: o início in medias res

  • Autores: Hélio J. S. Alves
  • Localización: Gramática e Humanismo: actas do Colóquio de Homenagem a Amadeu Torres / coord. por Miguel Gonçalves, Augusto Soares da Silva, Jorge Coutinho, José Cândido de Oliveira Martins, Vol. 2, 2005, ISBN 972-697-179-9, págs. 291-300
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • A narração em verso na literatura europeia evolui com nitidez duma matriz retórica, plenipotenciária até meados do século XVI, para outro paradigma que, gradualmente, vai integrando e desenvolvendo os princípios recentemente redescobertos da poética. Esta minha homenagem ao Prof. Amadeu Torres vai no sentido de reflectir sobre um dos preceitos da narração mais utilizados no ensino de 'Os Lusíadas', o início 'in medias res', com o objectivo científico e pedagógico primacial de disponibilizar uma explicação clara, mas não redutora, do significado do preceito de Horácio no panorama renascentista. publicada pela primeira vez em 1572, a epopeia de Camões situa-se já em tempo de emergência do movimento de modernidade literária, que tem na Poética de Aristóteles e nos poetas e pensadores neo-aristotélicos italianos o seu horizonte de referência. Porém, a narração épica camoniana é completamente devedora do sistema de normas discursivas do humanismo renascentista anterior a esse movimento. O inicio 'in medias res' de 'Os Lusíadas' resulta duma perspectiva retórica sobre a narração e não revela indícios reais de contacto com os princípios de composição poética então emergentes.


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