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Resumen de Motivos e mitos clássicos no poema "Fontellum" de António de Cabedo

Aires Pereira do Couto

  • Quando, num dos primeiros meses do ano de 1553, o poeta novilatino António de Cabedo se dirigia, em cumprimento de um voto, ao Santuário da Senhora da Lapa, resolveu fazer um pequeno desvio por Viseu.

    Foi precisamente nesta passagem pela cidade de Viriato que António de Cabedo teve oportunidade de visitar uma mata e quinta de recreio, chamada Fontelo, que, embora naquela época estivesse algo abandonada, continuava a deixar transparecer toda a sua beleza, o que levou o próprio António de Cabedo a afirmar, numa carta escrita em latim e dirigida ao seu tio D. Gonçalo Pinheiro, bispo de Viseu, que «nada de mais perfeito e de mais acabado pôde ser formado pela própria natureza». Esta admiração transformou-a logo António de Cabedo num tema de poesia, compondo o poema "Fontellum" , um poema latino com 258 hexâmetros dactílicos que celebram o Fontelo em todo o seu esplendor, apresentando-o como rival dos famosos jardins da antiguidade clássica.

    Esta comunicação pretende ser uma breve viagem pelo fabuloso mundo do Fontelo de António de Cabelo e procura salientar a importância que os motivos, as imagens e os mitos clássicos tiveram, enquanto oma/us, na descrição de um típico "locus amoenus" - o Fontelo.


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