No artigo são analisadas e sistematizadas as propostas sobre a classificação dos verbos nas Artes portuguesas, impressas entre 1699 e 1758, balizas de um período extremamente rico no referente à produção gramaticográfica e à teoria linguística, e decisivo para a educação e a cultura portuguesas, porquanto nele aparecem os primeiros ataques à pedagogia jesuítica e se propicia o Alvará régio de 28 de Junho de 1759, que reforma os Estudos Menores. Neste período se pretende delimitar os fundamentos teóricos subjacentes à descrição sintáctica dos verbos, que transcendem a tendência gramatical bipolar, manifestada pelos denominados «alvaristas» e «sanchistas». Para isso, são estudados os pressupostos dos gramálicos da época: António Franco, Jerónimo Contador de Argote, Manuel Coelho de Sousa, João de Morais Madureira Feijó, José Caetano, Manuel Monteiro, António Pereira de Figueiredo e Luís Anlónio Verney.
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