A presente comunicação aborda a questão da utilidade e da legitimidade do estudo de manuscritos de autor não destinados por ele ao grande público (rascunhos, notas, etc.).
Na defesa da importância destes elementos para uma melhor contextualização e para um melhor conhecimento dos processos de produção linguística e literária dos autores, bem como da importância desse conhecimento para uma melhor compreensão e fruição da obra, serão abordados os casos de dois textos do Padre António Vieira, em cuja edição a autora desta comunicação tem vindo a trabalhar: a "Representação", defesa escrita apresentada ao Tribunal da Inquisição, da qual são conhecidos dois manuscritos autógrafos (rascunho e cópia a limpo) e os "Sermões", de que não é conhecido qualquer manuscrito autógrafo.
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