Não é tarefa fácil analisar, em tão pouco espaço, a obra de um grande homem, o Padre João Rodrigues, não só pelos seus enormes contributos para a historiografia missionária no Oriente Português, mas também pela imensidão de publicações que deixou nas várias áreas do saber humano. Michael Cooper, S. J., em "Rodrigues, O Intérprete", oferece-nos uma bibliografia, a primeira a ser feita três séculos e meio após a morte de Rodrigues, onde nos apresenta uma visão global desse homem multifacetado que viveu 56 anos no Japão e na China. Hoje, de entre os muitos investigadores, sobretudo nipónicos, que estudam as ideias linguísticas de João Rodrigues, destacam-se Maruyama, Toyoshima, Barron, Hino, entre alguns mais. Em Portugal, só conhecemos os trabalhos de Maria Céu Fonseca.
Aqui vamos apenas desenvolver de uma forma muito sucinta as classes de palavras na "Arte breve de João Rodrigues". Para tal vamos, num primeiro ponto, fazer a descrição das classes de palavras na tradição greco-latina e verificar os critérios c1assificatórios utilizados pelos diversos autores e, num segundo, fazer a análise das classes de palavras em a Arte breve. Finalmente, evidenciaremos a sua originalidade.
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