Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Corpos estranhos esofágicos: quando a endoscopia flexível não resolve

Liliana Costa, João Laranjeiro, Fernando Vales, Margarida Santos

  • English

    Introduction: Foreign body ingestion is a frequent emergency presentation. Esophageal foreign bodies can cause serious complications. Usually, the first method executed to remove an esophageal foreign body is flexible digestive endoscopy.

    When it cannot be removed by this technique, rigid esophagoscopy becomes the solution.

    Objective: To analyse the cases of adults submitted to rigid esophagoscopy for foreign body removal.

    Methods: A retrospective review was performed of adults submitted to rigid esophagoscopy for foreign body, between January 2003 and December 2012, in a tertiary hospital.

    Results: 210 cases were analyzed (89 men, 121 women), with 61,7 years old of average age (18 to 93 years old). The most frequent location of esophageal foreign bodies was the superior third.

    Bones were the most common, followed by fishbones.

    Rigid esophagoscopy was negative in 25 cases. Esophageal laceration was the most frequent complication. Major complications (perforation, abscess) occurred in 14 cases (6,7%), and they were statistically associated with prolonged foreign body retention. In 6 cases (0,3%), an external approach was necessary to remove the foreign body. Average hospital stay was 3,7 days Three deads (1,4%) were registered.

    Conclusion: Rigid esophagoscopy is useful especially if flexible endoscopy fails in removing esophageal foreign bodies. It is safe and effective, with a low rate of complications. Patients that take more time to come to the emergency department are at more risk of serious complications. A surgical external approach is necessary when the foreign body cannot be removed by rigid esophagoscopy or when it migrates to soft tissues.

  • português

    Introdução: A ingestão de corpo estranho é um motivo frequente de recurso à urgência. Os corpos estranhos esofágicos podem causar importante morbimortalidade. A remoção por endoscopia flexível é habitualmente a primeira linha de tratamento; na falência deste método, a esofagoscopia rígida assume um papel relevante.

    Objectivo: Análise dos doentes submetidos a esofagoscopia rígida por corpo estranho esofágico.

    Métodos: Foi efectuado um estudo retrospectivo, de Janeiro de 2003 a Dezembro de 2012, num hospital terciário, dos adultos submetidos a esofagoscopia rígida por corpo estranho.

    Resultados: Foram analisados 210 casos (89 homens, 121 mulheres), com idade média 61,7 anos (18-93 anos). A localização mais frequente dos corpos estranhos foi o terço superior esofágico. O corpo estranho mais frequentemente detectado foi osso, seguido de espinha. A esofagoscopia rígida foi negativa em 25 casos. A complicação mais frequente foi laceração esofágica. As complicações major (perfuração, abcesso) ocorreram em 14 casos (6,7%), e associaram-se com significado estatístico à retenção mais prolongada do corpo estranho no esófago. Em 6 casos (0,3%) foi necessário remoção por via cirúrgica externa. O tempo médio de internamento foi 3,7 dias. Verificaram-se 3 óbitos (1,4%).

    Conclusão: A esofagoscopia rígida é muito importante sobretudo na falência da endoscopia flexível na remoção de corpos estranhos. É uma técnica segura e eficaz, com baixa taxa de complicações. Os pacientes que demoram mais tempo a recorrer à urgência após ingestão de corpo estranho têm maior risco de complicações graves. Na impossibilidade de extracção por esofagoscopia rígida ou de migração extra-luminal é necessária uma abordagem cirúrgica externa.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus