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Resumen de Perfuração colorretal durante posicionamento de stent em câncer de reto estenosante: Relato de caso

João Bernardo Sancio Rocha Rodrigues, Fernando Augusto de Vasconcellos Santos, Daniel Rachid Martins, Carlos Eduardo de Oliveira Ribeiro, Douglas Oliveira da Costa, Pedro Tolentino Figueiredo Guimarães Santos, Mariana Brandão de Oliveira, Odail da Silva Rezende Júnior

  • O câncer colorretal é importante causa de obstrução intestinal que pode evoluir com necessidade de tratamento de urgência. A abordagem cirúrgica é a mais frequentemente utilizada, mas, desde a década de noventa, o uso de Stents metálicos auto expansíveis (SEMS – do inglês, self-expanding metallic Stent) tem sido descrito como alternativa às operações de urgência e também como método de paliação. A seguir, relata-se o caso de uma paciente com quadro prévio de semi oclusão intestinal em que a colonoscopia evidenciou obstrução em reto superior por adenocarcinoma estenosante do intestino. Realizada descompressão colônica com Stent posicionado via endoscópica. Durante o procedimento, houve suspeita de perfuração intestinal, confirmada por radiografia de tórax que evidenciou volumoso pneumoperitônio. Submetida a laparotomia em caráter de urgência, sendo observada laceração em junção retossigmoideana, 5 cm a montante da área de estenose tumoral do reto, associada a exteriorização da prótese. Realizada rafia do ponto de perfuração e colostomia colostomia protetora em alça. Paciente evoluiu sem intercorrências. Um terço dos pacientes com câncer colorretal se apresenta nos serviços de urgência e emergência com quadro de obstrução intestinal aguda, sendo estes, muitas vezes, pessoas com idade e estadiamento tumoral avançados. O uso dos SEMSs, seja como “ponte” para uma cirurgia programada ou tratamento paliativo do tumor colorretal tem se mostrado alternativa segura e eficaz à abordagem cirúrgica nas obstruções colorretais por câncer, apresentando baixo índice de complicações quando posicionado por endoscopistas experientes, além de baixa taxa de mortalidade. Ainda assim, em geral, o risco de perfuração é de cerca de 5%, sendo esta uma complicação grave que usualmente ocorre do primeiro ao trigésimo dia após o posicionamento da prótese.


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