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Resumen de A transmissão dos protocolos de gênero como dispositivo de submissão feminina à violência conjugal

Maria Fátima Scaffo, Francisco Ramos de Farias

  • español

    Este artículo examina como las mujeres históricamente responden, en el escenario familiar, a la violencia conyugal. En principio, el recorte, adoptado como un objeto de estudio y análisis, consiste en un modo típico de la violencia a la mujer presentada en el contexto de los engranajes que componen el encuentro entre hombres y mujeres. Señala los factores que exacerbaron la reunión que generan violencia, planteando la posibilidad de reflexionar sobre los aspectos de la condición masculina o de los fantasmas del universo femenino. Teniendo en cuenta la cuestión de género se plantea la siguiente pregunta: la posición de las mujeres se construye sobre la base de los principios educativos que condicionan un determinado tipo de papel a la mujer o hay otros factores determinantes? El análisis y la discusión de este tema se llevará a cabo, considerando la transmisión generacional de las normas de género-protocolos de madre a hija y la reedición constante, de manera irreflexiva, que constituye la raíz de la formación de la conducta de la mujer y que hacen parte de la dinámica de lo femenino en las relaciones de género, en las cuales la mujer ocupa históricamente un lugar subordinado. Probablemente, la condición de inferioridad refleja la transmisión de madre a hija de patrones estereotipados culturalmente asignados a las mujeres y que son aceptados y  reproduzidos, de forma casi automáticamente, en el marco de las relaciones conyugales.

  • português

    Este artigo analisa a maneira pela qual a mulher, historicamente, responde, no cenário familiar, à violência conjugal. Em princípio, o recorte, adotado como objeto de estudo e análise, consiste em uma modalidade típica de violência impetrada à mulher no contexto das engrenagens que configuram o encontro homem-mulher. Aponta os fatores potencializados nesse encontro que produzem a violência, aventando a possibilidade de se refletir sobre aspectos da condição masculina ou em fantasmas do universo feminino. Considerando a questão de gênero, levanta-se a seguinte indagação: a posição da mulher é construída em função dos princípios educativos que condicionam um determinado tipo de papel a ela ou existem outros determinantes? A análise e a discussão dessa temática serão realizadas considerando a transmissão geracional de normas-protocolos de gênero de mãe para filha bem como a constante reedição, de forma irrefletida, que se constitui como raízes modeladoras da conduta da mulher e que fazem parte da dinâmica do feminino nessas relações, nas quais a mulher ocupa historicamente um plano subalterno. Provavelmente, a condição de subalternidade reflete a transmissão pela mãe para a filha de padrões estereotipados culturalmente atribuídos à mulher e que são aceitos e reproduzidos, de forma quase automática, no cenário das relações conjugais.

  • English

    This article examines the way in which women historically respond , in the familiar scenario, to marital violence. In principle, the snip, adopted as an object of study and analysis, consists of a typical mode of violence to the woman filed in the context of the cogs which  configure  the encounter between men and women. It points out the factors enhanced in this  meeting  which produce violence, exploring the  the possibility to reflect on aspects of the masculine condition or in ghosts   of the feminine universe. Considering the gender issue,    the following question is raised: Is the position of women  constructed based on educational principles  which determine  a particular type of role to  them or are there  other determinants? The analysis and discussion of this theme will be carried out considering the generational transmission of norms of gender-protocols from mother to daughter as well as  the constant reissue, in an unreflective manner, , that has been constituted as formative  roots of the   women’s behavior and which are part of the dynamics of the feminine in gender relations, in which the woman occupies a historically subordinate plan. Probably the condition of inferiority reflects  the transmission, from mother to daughter, of stereotyped patterns culturally assigned to women and that are accepted and replicated, almost automatically, in the scenario of marital relations.


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