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Resumen de Il paradigma Nietzsche di M. Heidegger tra metafisica e im-possibilità dell’oltre

Luigi De Blasi

  • italiano

    Nietzsche, per Heidegger, non avrebbe portato a termine la svalutazione dei valori ritenuti finora validi, la trasvalutazione, anziché garantire il rinnovamento della condizione esistenziale dell’uomo, antepone, alla tematizzazione dell’essere, il niente tramutato in volontà e rappresentazione. Il voluto, contro i presupposti della volontà di potenza, si sclerotizza nella tangibilità delle cose senza la possibilità dell’oltre attraverso cui Nietzsche pensava di superare il nichilismo, la trasvalutazione conserva per tale aspetto, la logica dei vecchi valori a causa di una volontà fissata sulla presunta concretezza dell’enticità. Nietzsche è il paradigma di una metafisica che pensa l’essere all’interno della non-verità o di una verità trasformata nel rapporto di soggetto-oggetto, per tutto ciò, la trasvalutazione, lungi dal fondare una nuova posizione di valori, è ascrivibile alla nientità del soggetto, costantemente, correlato all’oggetto, il superuomo non è altro che una super-soggettività che s’illude di rivivere nella più completa pienezza in base al platonismo rovesciato. Contro Nietzsche i nichilismi si somigliano per non poter non pensare l’essere alla maniera di un al-di-qua: una paranoica divinizzazione della corporeità dentro la realtà mondana. La concezione del nano, ponendo il volere nell’univoca posizione dell’ente, ostenta più oggettività e concretezza, il nano, paradossalmente, sembra surclassare il pensiero profondo di Zarathustra con la riduzione della dottrina dell’eterno ritorno a mera ripetitività biologica. La filosofia nietzscheana avrebbe portato a compimento solo l’uomo vecchio (l’ultimo uomo) giunto alla sua equivoca destinazione, il nuovo, in-finitamente distante, è di là da venire. Il filosofo sassone non avrebbe offerto, neanche intenzionalmente, la dimensione dell’inedito, perché pensa come Platone, convenientemente trasfigurato. Platonismo e antiplatonismo indicano un accadere fondamentale della storia occidentale, due posizioni filosofiche che entrano a far parte del piano generale della metafisica. Platonismo e platonismo rovesciato come riproduzione dell’al-di-qua rievocano la stessa cosa e conservano la stessa logica, indipendentemente dal valore assegnato all’idealità o alla presunta “realtà” delle cose. Nietzsche, per Heidegger, comunque, ha il merito di aver aperto uno squarcio circa la genesi e lo svolgimento della metafisica che indica (nonostante Nietzsche) il permanere della volontà inchiodata sull’immanenza, sul dominio incondizionato di potere su tutto, anche sull’uomo. Manca l’oltre, è finito anche il tempo della coscienza infelice che, seppur disperata, avvertiva il sussulto per poter essere oltre se stessa nonostante il suo permanere nell’inquietudine esistenziale.

  • português

    Nietzsche, para Heidegger, não teria levado a termo a desvalorização dos valores considerados até então válidos. A transvalorização, ao invés de garantir a renovação da condição existencial do homem, antepõe, à tematização do ser, o nada mudado em vontade e representação. O querido, contra os pressupostos da vontade de poder, se esclerosa na tangibilidade das coisas sem a possibilidade do além por meio do qual Nietzsche pensava superar o niilismo. A transvaloração conserva em tal aspecto a lógica dos velhos valores por conta de uma vontade fixada na presumida concretude da enticidade. Nietzsche é o paradigma de uma metafísica que pensa o ser dentro da não verdade ou de uma verdade transformada na relação sujeitoobjeto.

    Por tudo isso, a transvaloração, longe de fundar uma nova posição de valores, é adscrivível à nadificação do sujeito, constantemente correlacionado ao objeto. O super-homem não é senão uma super-objetividade que se ilude de reviver na mais completa plenitude, com base no platonismo invertido. Contra Nietzsche, os niilismos se assemelham por não poderem não pensar o ser ao modo de um ser-aí: uma paranoica divinização da corporeidade dentro da realidade mundana. A concepção do nano, pondo o querer na unívoca posição do ente, ostenta mais objetividade e concretude.

    O nano, paradoxalmente, parece superar o pensamento profundo de Zaratustra com a redução da doutrina do eterno retorno à mera repetitividade biológica. A filosofia nietzscheana teria levado a cumprimento somente o homem velho (o último homem) chegado à sua equívoca destinação, o novo, infinitamente distante, está além do devir. O filósofo saxão não teria oferecido, nem sequer intencionalmente, a dimensão do inédito, porque pensa como Platão, convenientemente transfigurado. Platonismo e antiplatonismo indicam um acontecer fundamental da história ocidental duas posições filosóficas que passam a fazer parte do plano geral da metafísica.

    Platonismo e platonismo invertido como reprodução do ser-aí reevocam a mesma coisa e conserva a mesma lógica, independentemente do valor atribuído à idealidade ou à presumida “realidade” das coisas. Nietzsche, para Heidegger, contudo, tem o mérito de ter feito uma abertura para a gênese e o desenvolvimento da metafísica que indica (apesar de Nietzsche) a permanência da vontade pregada na imanência, no domínio incondicionado de poder sobre tudo, também sobre o homem. Falta o além, acabou também o tempo da consciência infeliz que, embora desesperada, advertia o sussulto para poder ser além de si mesma, apesar da sua permanência na inquietude existencial.


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