Brasil
O câncer de esôfago é um câncer relativamente incomum, mas de prognóstico desfavorável, associado ao alcoolismo, tabagismo e chá mate, em populações com menor nível socioeconômico. OBJETIVO: elaborar uma revisão bibliográfica sobre o câncer de esôfago, dividida nos seguintes tópicos: histórico; sintomatologia; classificação, prognóstico e estadiamento; epidemiologia, distribuição geográfica e fatores de risco; formas de diagnóstico; e tratamento. METODOLOGIA: foram revisados 23 artigos, publicados, entre os anos de 2005 a 2015, por centros de pesquisa brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, bem como internacionais. RESULTADO: o câncer no esôfago reúne, sob o mesmo nome, 20 diferentes histologias tumorais, marcadas pelo estabelecimento de sintomas como disfagia, odinofagia e perda de peso. Três classificações foram usadas para a sua distinção e avaliação do estadiamento, entre as quais, a Classificação Macroscópica, o Consenso de Paris, e a Classificação de Vienna p-TNM, de maior complexidade e referência. Alguns estudos sugeriram a associação de adenocarcinomas ao esôfago de Barrett e à doença do refluxo gastro-esofágico, assim como à neutralização medicamentosa do pH gástrico. Não foi relatada associação entre esôfago de Barret e carcinoma epidermóide. A sobrevivência após 5 anos é desapontadora, variando conforme o tipo histológico e o estágio do tumor. O sítio mais frequente é o terço médio. A endoscopia digestiva alta com biópsia é o exame diagnóstico mais indicado. A terapêutica mais utilizada é a neoadjuvante, com combinação entre quimio e radioterapia para redução tumoral, e melhor resultado na ressecção cirúrgica.Palavras-chave: Câncer de Esôfago. Adenocarcinoma. Carcinoma Epidermóide. Esôfago de Barret. Disfagia.
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