Resumen de Programa Mais Educação como política de educação integral: uma análise a partir da abordagem do ciclo de políticas.

Zoraia Aguiar Bittencourt, Marilia Costa Morosini

• English

  More Education Program as a policy of integral education: an analysis from policy cycle approach This paper discusses the More Education Program, which makes part of the current Brazilian educational policy for Basic Education. The aim is to analyze the program based on policy cycle approach, as postulated by Ball and colleagues (1992), considering the influences of the internationalization of educational policies, the clashes of interest groups in the elaboration of policy documents, and initial evaluations of the program. This is accomplished with the analysis of publications in proceedings of the National Association of Postgraduate and Research in Education (ANPEd). The results show that the arena of disputes in which the educational policies are outlined is constituted by actors in asymmetric positions of power and influence. This allows us to questions the ways, often hasty, in which the government and its interlocutors put into action educational policies without the necessary dialog with the individuals who are immersed in the school spaces.

• português

  Este artigo discute o Programa Mais Educação, integrante da atual política educacional do país para a Educação Básica. O objetivo é analisá-lo a partir da Abordagem do Ciclo de Políticas, de Ball e colaboradores (1992), percorrendo as influências da internacionalização das políticas educacionais, os embates de grupos de interesse na formulação dos documentos orientadores e as avaliações iniciais do programa, essas a partir da análise de resultados apresentados por publicações das reuniões da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd). Os resultados do estudo mostram que a arena de disputas onde se delineiam as políticas educacionais está constituída por atores em posições assimétricas de poder e de influência, o que nos permite problematizar a forma, muitas vezes aligeirada, de o governo e seus interlocutores colocarem em ação políticas educacionais sem o necessário diálogo também com os sujeitos imersos nos espaços escolares.