Marcelo Gomes Germano, Wojciech Andrzej Kulesza
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7941.2010v27n1p115Uma importante questão relacionada aos fundamentos teóricosdas práticas educacionais em popularização e comunicação públicada ciência refere-se à problemática relação entre conhecimentocientífico e saberes de senso comum. Duas formas de conhecerque parecem excluírem-se em seus critérios de explicaçãoda realidade. Se a ciência desenvolve-se em flagrante negaçãoaos saberes de senso comum, como afirmar a possibilidade de suapopularização? Como fazer um caminho inverso de reaproximaçãoe diálogo entre estes dois discursos que pretendem explicaruma mesma realidade por caminhos tão diferentes? Neste trabalho,revisitamos a epistemologia bachelardiana para, em confrontocom a opinião de outros pensadores, desenvolver uma críticano sentido de apontar a importância e o lugar do senso comumem meio a essa antiga e persistente discussão.
One important question related to the theoretical fundamentals ofeducational practices in popularization and publiccommunication of Science is the one concerning the difficultrelation between scientific knowledge and common senseknowledge. These are two forms of knowledge that seem toexclude themselves mutually at the level of the criteria they use toexplain the phenomena. If Science develops itself by contradictingcommon sense knowledge, how the popularization of scientificresults is possible at all? Is there a way back to common sensethat makes possible a dialogue between these two kinds ofdiscourse that strive to explain the same reality with so differentapproaches? In this study, Bachelardian epistemology is revisitedand, taking into account the opinion of other philosophers andscientists, we develop a critical standpoint that focuses andunderlines the importance of common sense in that old andpersistent discussion.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados