Nesse trabalho busca-se analisar alguns aspectos da conjugalidade e o processo de adoecimento somático. Postula-se que alguns operadores psíquicos como a identificação, a projeção/introjeção e a incorporação conjugados a um baixo investimento libidinal podem contribuir para somatizações de um ou de ambos os cônjuges. Postula-se ainda que o comprometimento destes operadores, aprisionados a um “objeto-morto” herdado de outras gerações, pode estar acompanhado por um trauma não elaborado, que se originou na relação mãe-filho. Ressalta-se que um dos caminhos para a saúde do casal compreende a possibilidade de elaboração da herança psíquica, às vezes, impregnada por um fantasma geracional sepultado num dos cônjuges.
Palavras-chave: Adoecimento somático; conjugalidade; operadores psíquicos; transmissão intergeracional; desinvestimento libidinal.
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